Maceió se tornou o primeiro município a oferecer macas ginecológicas adaptadas para mulheres com deficiência (PCD) em unidades da rede pública. A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está em funcionamento desde fevereiro de 2024 e representa um avanço significativo na acessibilidade ao atendimento ginecológico para mulheres com mobilidade reduzida.
Atualmente, quatro unidades da capital alagoana contam com o equipamento: a UBS Walter Moura (Santa Amélia), o PAM Salgadinho Bloco C (Poço), a URS Antônio de Pádua (Petrópolis) e a URS Hamilton Falcão (Benedito Bentes).
Inclusão e acessibilidade no atendimento à saúde da mulher
Segundo Suzangela Mendonça, coordenadora-técnica do programa de Atenção à Saúde da Mulher da SMS, a implantação das macas adaptáveis busca oferecer um serviço inclusivo e com mais dignidade. “Começamos com a UBS Walter Moura, mas ampliamos o serviço para outras três unidades, com o objetivo de melhorar o atendimento à mulher com deficiência”, explica.
Bem como, as macas ginecológicas adaptadas permitem maior conforto e segurança para a realização de exames preventivos, como a citologia (Papanicolau), além de consultas ginecológicas regulares. O equipamento é ajustável e projetado para atender às necessidades específicas do público PCD feminino.
Como funciona o acesso ao serviço
Além disso, o acesso às macas adaptadas se dá de duas formas principais: por buscas ativas realizadas por profissionais de saúde nos bairros atendidos ou por encaminhamento direto nas unidades. Quando os profissionais identificam mulheres com deficiência que necessitam do equipamento, agendam os procedimentos diretamente nas unidades que contam com a estrutura.
Nas demais unidades que ainda não possuem a maca, os profissionais de saúde podem encaminhar a paciente para uma das quatro unidades adaptadas. A própria diretoria da unidade realiza o contato e agenda o atendimento ginecológico, assegurando agilidade e continuidade no cuidado.
Compromisso com a saúde inclusiva
Portanto, a iniciativa posiciona Maceió como referência nacional em saúde inclusiva, com foco na equidade e no direito de todas as mulheres ao acesso integral à saúde. A ampliação do atendimento ginecológico adaptado demonstra o compromisso da gestão pública com as necessidades específicas da população com deficiência.
